Com o número de transações aumentando constantemente e as fraudes se tornando mais sofisticadas, você ainda está preso ao monitoramento com planilhas e perdendo horas lidando com falsos positivos? Este artigo é para você.
Identificar transações suspeitas manualmente em 2025 é como cavar em uma montanha de palha para encontrar algo.
Embora o monitoramento manual tenha sido a principal forma de proteção durante anos, hoje ele não é mais suficiente, é caro e, o que é mais preocupante, lento.
Neste artigo, explicamos por que o monitoramento manual de fraudes não é mais viável e quais são os riscos que ele acarreta. Também compartilhamos alguns estudos de caso e como avançar para um sistema realmente eficaz.
O problema com o controle manual: quando o equipamento não consegue lidar com isso.
O número de transações aumenta. Com isso, a dificuldade de fraude aumenta. No entanto, muitas áreas de compliance ainda utilizam planilhas, alertas simples e uma equipe que analisa cada caso individualmente.
Esse modelo não é apenas ineficiente. Ele também coloca a empresa em risco.
Falsos positivos que exigem horas de trabalho.
Toda vez que um comerciante recebe um pagamento durante a noite, um alerta automático é acionado. Os 99% desses alertas são operações; No entanto, a equipe perde horas descartando-os.
Uma fintech na Argentina identificou um esquema de triangulação 72 horas após sua ocorrência. Quando tentou denunciar o fato à FIU, a rede já havia sido desmantelada.
Em uma inspeção da BCRA, uma empresa não conseguiu demonstrar qual analista lidou com um alerta específico e qual foi a resolução tomada. Resultado: notas formais e programa de ação obrigatório.
Sinais de que seu sistema de rastreamento não é mais escalável.
- Os tempos de resolução estão ficando cada vez mais longos.
- Alertas que desaparecem acumulando sem ser verificado.
- Casos que estão se tornando comuns, mas não são automatizados.
- Análise de risco estático, sem personalização.
- Reprocessamento frequente devido a erro humano.
Caso
Uma empresa de pagamentos que realizava 5.000 transações por dia, em média, precisava de 4 dias para resolver um caso suspeito. O problema não estava na decisão, mas na documentação e na análise manual do monitoramento de fraudes.
Como dimensionar seu monitoramento de fraudes? Automatize sem perder o controle.
A resposta não é substituir os analistas, mas fornecer a eles as ferramentas para que se concentrem no que realmente agrega valor. Um bom começo é:
1: Crie regras inteligentes (e personalizadas).
Aplique parâmetros que representem o perfil real de cada cliente ou empresa.
Se uma loja de hardware começar a receber pagamentos altos em criptomoedas, isso não corresponde à sua tendência histórica. No entanto, se for uma plataforma de tecnologia com pagamentos regulares nesse formato, não deverá acionar o mesmo alerta.
2. Aplicar o aprendizado de máquina para reduzir os falsos positivos.
Não é necessário criar um modelo do zero. Existem ferramentas que facilitam o treinamento de algoritmos com base em um registro de alertas validados.
Uma bolsa argentina alimentou seu modelo com mais de 10.000 avisos categorizados por analistas. Resultado: Diminuição de falsos positivos em 40% e dobrou a velocidade da revisão.
3. rastreamento e colaboração em um lugar
Ter um sistema que documente todo o processo do caso (do alerta ao encerramento) melhora o trabalho colaborativo e facilita as auditorias.
Uma carteira digital implementou um sistema de gerenciamento de casos que registra comentários, datas e partes responsáveis. Agora eles têm a possibilidade de enviar em segundos o registro completo de uma transação para uma exigência da FIU.
A transição de um sistema de monitoramento de fraudes manual para um automatizado não acontece da noite para o dia, mas atrasá-la tem um custo: horas perdidas, operações perigosas que vazam e penalidades que poderiam ter sido evitadas.
E na sua empresa, você já está fazendo disso uma prioridade?
Tomás Kenny
CTO e cofundador
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